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CULTO DOS JOVENS - SEDE - IEQ

                                                        CULTO DOS JOVENS

JOGOS MORTAIS, VAI MUDAR SUA VIDA VENHA E VEJA E SINTA



J E S U S D I S S E

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VERSÍCULO:
A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos
discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue,
o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para
remissão de pecados.
-- Mateus 26:27-28

PENSAMENTO:
Jesus deu graças pelo cálice que representou seu sangue. Ele deu
graças por aquilo que representava o maior sofrimento que ele
poderia passar. Mas Jesus agradeceu porque ele olhava a finalidade
daquele sofrimento - uma nova aliança, uma nova chance e uma nova
vida para todos nós. Não podemos perder de vista que o cálice foi
oferecido a todos os discípulos, independente do seu pecado. Até
hoje Jesus é assim, ele chama todos a entrarem na nova aliança
porque o sange dele cobre tudo. Há algum pecado que o sangue de
Jesus não pode redimir? Nenhum.

ORAÇÃO:
Maravilhoso Pai, quero lhe agradecer pela oferta de perdão de
pecados que chega até a mim. Obrigado também por Jesus, que ao
invés de reclamar de tudo que estava prestes a sofrer, teve o amor
tão grande por mim de agradecer pelo efeito que sua morte teria. Te
agradeço e te oro em nome de Jesus. Amem.







ALERTA - Musica Demôniaca em Novela das 8 da Globo

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A Rede Globo de Televisão tem colocado como tema principal em sua novela das 8h a música 'Simpatia Com o Diabo' (Sympathy for the Devil) . Colocamos disponível aqui a tradução desta música para que sirva como um alerta para toda a comunidade cristã. Desejamos que você tire suas próprias conclusões sobre este assunto, pois é por uma mensagem como esta, escondida atrás de uma melodia bonita, que os nossos filhos poderão ser atraídos. 
Cuidado. O mundo espiritual é mais REAL do que podemos imaginar...



Sympathy for the Devil Simpatia Com o Diabo

Please allow me to introduce myself
I'm a man of wealth and taste
I've been around for a long, long year
Stole many a man's soul and faith

Por gentileza me permita me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Estou por aí já faz alguns anos
Roubei as almas e a fé de muitos homens 

And I was 'round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate

E eu estava por perto quando Jesus Cristo
Teve seu momento de duvida e dor
Fiz muita questão que Pilatos
Lavasse suas mãos e selasse seu destino

 

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo


I stuck around St. Petersberg
When I saw it was a time for a change
Killed the Czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

Eu aguardei em São Petersburgo
Quando
percebi que era hora para mudanças

Matei o Czar e seus ministros
Anastácia gritou em vão


I
rode a tank

Held a general's rank
When the Blitzkrieg raged
And the bodies stank

Pilotei um tanque
Usei a patente de general
Quando as blitzkrieg urgiam
E os corpos fediam

 

Pleased to meet you
Hope you guess my name, oh yeah
What's puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo


I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the Gods they made

Assisti com orgulho
Enquanto seus reis e rainhas
Lutaram por dez décadas
Pelos deuses que eles criaram

I shouted out
'Who killed the Kennedys?'
When after all
It was you and me

Gritei bem alto
'Quem matou os Kennedys?'
Quando afinal de contas
Foi apenas você e eu

Let me please introduce myself
I'm a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadors
Who get killed before they reached Bombay

Permita-me por gentileza me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Deixei armadilhas para ministreis
Que morreram antes de chegarem a Bombaim

 

Pleased to meet you
Hope you guessed! my name, oh yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo


Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what's confusing you
Is just the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes confunde
É a natureza do meu jogo

Just as every cop is a criminal
And all the sinners Saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
'Cause I'm in need of some restraint

Assim como todo cana é um criminoso
E todos os pecadores Santos
Como cara é coroa
Basta me chamar de Lúcifer
Pois estou precisando de alguma restrição

 

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste, um yeah

Então se me conhecer
Tenha alguma delicadeza
Tenha a simpatia, e algum requinte
Use toda sua polidez bem aprendida
Ou deitarei sua alma para apodrecer


Pleased to meet you
Hope you guessed my name, um yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game, um! baby, get down

Prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo

 

Woo, who
Oh yeah, get on down
Oh yeah
Oh yeah!
Tell me baby, what's my name
Tell me honey, baby guess my name
Tell me baby, what's my name
I tell you one time, you're to blame

Diga-me baby, qual é o meu nome
Diga-me doçura, qual é o meu nome
Diga-me baby, qual é o meu nome
Lhe digo uma vez, é sua culpa


Ooo, who, who
Ooo, who, who
Oh, yeah

Diga-me baby, qual é o meu nome
Diga-me doçura, qual é o meu nome
Diga-me baby, qual é o meu nome
Lhe digo uma vez, é sua culpa

Ooo, who, who
Ooo, who, who
Oh, yeah





DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO

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 Álvaro César Pestana 

Judas Iscariotes não gostou do "salário" que recebeu por trabalhar com Jesus. Ele era um daqueles que pensava que "a piedade é fonte de lucro" (1 Timóteo 6.5). Ele queria enriquecer. Quando percebeu que não iria fazer fortuna como "tesoureiro do reino de Jesus" pediu de-missão. Pelos três anos de serviço "inútil" de pregação do evangelho, ele exigiu uma "indenização" de trinta moedas de prata, o preço que se conseguia pela venda de um escravo.

 

Judas não passou nenhuma necessidade física enquanto foi enviado por Jesus para pregar o evangelho: todos os obreiros recebiam cama e comida nas cidades onde pregaram. Mas Judas certamente achava que era pouco. Ele provavelmente pretendia ganhar como um funcionário do alto escalão e não viver como um "bóia-fria". Não havia contentamento naquele coração.

 

O provérbio que vamos estudar ensina aquilo que Judas não quis aprender. Qualquer obreiro ou discípulo que não aprender esta lição, pode estar cometendo o mesmo erro de Judas: pode estar comprando sua própria sepultura (Mateus 27.3-10).

 

 

RECEBER O QUE MERECE E MERECER O QUE RECEBE

"Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) é um dito de Jesus dirigido aos obreiros do evangelho. Os doze apóstolos foram encaminhados à missão em Israel com este ditado (Mateus 10.10)42. Os setenta receberam a mesma recomendação (Lucas 10.7). Paulo citou duas vezes este dito, uma vez fazendo referência à sua pessoa e aos obreiros em geral (1 Coríntios 9.14) e outra vez falando especificamente sobre os bispos da igreja (1 Timóteo 5.18)44.

 

A forma como o ditado aparece em Mateus 10.10 é um pouco diferente da que ocorre no outros textos: "Digno é o trabalhador do seu alimento". O uso do termo "salário" (em Mateus 10.10) ou "ali-mento" (em Lucas 10.7) não altera o sentido básico do provérbio.

 

O sentido deste provérbio é duplo: o obreiro vai receber o que merece e o obreiro vai merecer o que recebe. Ele vai receber o que merece no sentido de sua segurança pessoal: ele não vai morrer de fome. Ele vai merecer o que recebe no sentido de que não há vergonha nenhuma em ser sustentado: ele é um homem honrado e digno. Ele merece. Assim o Mestre fala aos obreiros de segurança e honra, liga-das ao sustento que recebem por pregar o evangelho.

 

SEGURANÇA

"Preocupe-se com a pregação e não com a provisão". Este é o sentido das instruções dadas por Jesus aos missionários (Mateus 10.9-11; Lucas 9.3-4) sobre o que não levar na viagem missionária (Marcos 6.8-10; Lucas 9.3-4). Não era necessário levar suprimentos ou dinheiro: Deus iria cuidar de tudo. Como? Eles deviam aceitar a hospitalidade e sustento temporário de uma família da comunidade visitada. Eles anunciavam a aproximação do reino de Deus e nesta qualidade deviam ser sustentados pela comunidade de ouvintes "porque digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7). O obreiro precisa ter fé em Deus e confiança no valor de sua mensagem para deixar por conta de Deus e da importância da mensagem a garantia de sustento.

 

Jesus foi sustentado pelos que o seguiam (Lucas 8.1-3). Paulo recebeu ajuda (Filipenses 4.10-20) e salário das igrejas (2 Coríntios11.8). Os evangelistas itinerantes do fim do primeiro século eram auxiliados materialmente em seu trabalho (3 João 6). Este provérbio de Jesus recomenda ao obreiro uma postura de fé para que confie no suprimento, sustento e alimento que Deus vai providenciar.

 

DESPRENDIMENTO

É importante notar que quando Jesus diz ao obreiro que ele vai ter o seu alimento, ele ordena ao mesmo tempo um comportamento desprendido. As recomendações para que não fiquem mudando de local de hospedagem (Mateus 10.11; Marcos 6.10; Lucas 9.4; 10.7-8) visam proibir a busca de melhores acomodações e melhor comida. O obreiro deve ficar contente com o que recebe. Seu alvo é a pregação e não o conforto.

 

Estes textos tratam de obreiros itinerantes que viajavam desacompanhados de família, ou por serem solteiros ou por terem deixado a família em casa (Lucas 18.28). Viajar com esposa certa-mente traria maiores necessidades (1 Coríntios 9.5). Mas em todos estes casos, o princípio permanece de que o obreiro não trabalha visando ficar rico, mas servir a Deus. O contentamento mencionado por Paulo (1 Timóteo 6.6-10) deve ser a característica do obreiro em relação ao sustento material. O desejo de ter mais é perigoso e fonte de grandes problemas. O necessário já basta.

 

HONRA

"Digno é o trabalhador do seu alimento" (Mateus 10.10) fala também que este sustento é algo honrado. No mundo moderno, o sustento obtido no trabalho de evangelização ou de edificação espiritual não é, normalmente, considerado como algo digno. Jesus, porém, afirma que não há nenhuma vergonha em ser sustentado para pregar o evangelho. De fato, é uma honra. Paulo citou este provérbio de Jesus como Escritura quando falava sobre os dobrados honorários (ou honra) que deviam ser dados aos presbíteros que trabalham arduamente (1 Timóteo 5.17-18). Seu sustento é uma forma de prestar-lhes honra, reconhecendo o valor da obra que fazem.

 

Devo a Josef Pieper uma interessante consideração sobre os vocábulos salário e honorário. "O conceito de honorário afirma que existe uma disparidade entre resultado e recompensa, que a atividade, como tal, não pode ser paga. O salário, pelo contrário (em sentido estrito, pelo qual se distingue de honorário), diz que se paga o `trabalho real' ; o salário está em função do resultado e não existe incomensurabilidade entre ambos. Honorário, além disto, significa (no sentido estrito do termo): contribuição para o sustento; salário (no sentido estrito) significa: o pagamento do serviço prestado, sem respeito para as necessidades do sustento."[1]

 

Tomando esta definição de termos, que vem mais da filosofia do que da Bíblia, pensamos que o obreiro sempre recebe honorário (no sentido estrito), pois o valor da tarefa de pregar o evangelho nunca poderia ser pago, mesmo que todo o dinheiro do mundo fosse utilizado.

 

A honra intrínseca ao trabalho de pregar o evangelho transparece quando notamos a subordinação dos bens materiais aos propósitos espirituais. A coleta para os irmãos pobres de Jerusalém (Romanos 15.22-28) é anunciada como se fosse uma dívida da igreja gentílica para com a igreja judaica. Já que os judeus deram aos gentios participação nas bênçãos espirituais da salvação, não é pedir demais que os gentios retribuam materialmente através da oferta. Paulo diz: já que o lado espiritual é mais importante, os bens materiais podem e devem ser usados para agradecer aos originadores humanos destes bens espirituais.

 

A mesma prioridade do espiritual sobre o material se vê na questão: "Se nós vos semeamos coisas espirituais, será muito recolher-mos de vós bens materiais?" (1 Coríntios 9.11). O menos importante serve o mais importante: o material serve o espiritual. Paulo, neste contexto, lembrou da frase de Jesus: "Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) e disse: "Assim ordenou o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9.14). Ser sustentado para pregar o evangelho é um grande privilégio.

 

"DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI"

O evangelho e a graça divina nunca se vendem (Mateus 10.8). Apesar do evangelho ser a coisa mais valiosa do mundo e de haver manda-mento bíblico para o sustento de obreiros, não se trata de vender o evangelho. A pregação deve ser feita com ou sem recursos (Filipenses 4.10-13). Mas, sem dúvida, o sustento do obreiro auxilia a obra e agrada a Deus (Filipenses 4.14-19).

 

O obreiro não deve alimentar ambições de progresso financeiro ou material. Tais aspirações marcam o caráter de um homem corrupto (1 Timóteo 6.5). O obreiro autêntico se contenta com o necessário (1 Timóteo 6.6-8). Afinal de contas ele é um homem que prega sobre o mundo vindouro; seria ridículo e contraditório se acumulasse bens no mundo presente. Além disto, o obreiro que corre atrás de dinheiro acaba por perder a fé (1 Timóteo 6.9-10).

 

APLICAÇÃO

O provérbio de Jesus, "Digno é o trabalhador do seu salário", sugere muita aplicações práticas que já foram notadas acima. Queremos reforçar os seguintes pontos:

 

1. Honremos aos obreiros que vivem do evangelho. Gálatas 6.6 diz que o aluno deve fazer o seu professor participar das coisas boas que ele tem. Isto quer dizer que o aluno "divide" seus bens com o professor. Não é certo deixar em dificuldades de sustento aqueles que nos instruem no evangelho. O salário (ou melhor: honorário) do obreiro deve servir para honrar aquele que o recebe e não ofendê-lo (1 Timóteo 5.17-18). Por isto Gálatas 6.7-10 adverte para não zombar de Deus pela negligência ao sustento dos professores. Se investimos (semeamos) apenas nas coisas pecaminosas, só havermos de colher corrupção. Deve-se semear para o que é ligado ao Espírito Santo, e então teremos os resultados na vida eterna. Assim, é para fazer o bem a todos, começando com a família da fé, e no contexto, os primeiros a serem atendidos são os professores da Palavra de Deus.

 

2. Não aceite extremos. Num extremo está o obreiro que não é atendido dignamente pela irmandade. No outro está o mercenário que muda de igreja em igreja, conforme a melhor oferta de emprego. Nenhuma destas situações pode ser permitida. Não há nada errado em ser bem pago pela igreja. De fato, há casos em que isto precisa ocorrer por mandamento (1 Timóteo 5.17-18). O erro é ter isto como método de vocacionar obreiros ou como alvo de carreira ministerial. Por outro lado, sujeitar um obreiro e sua família a uma situação degradante, recebendo o menor salário possível, é zombar de Deus e incorrer em grave perigo espiritual.

 

3. Não se desculpe. Os obreiros não devem ceder à pressão social que qualifica seu trabalho como desnecessário ou indigno. Quem acha que o obreiro esforçado e trabalhador é um homem que ganha sem fazer nada, provavelmente teria feito o mesmo juízo de Jesus, se tivesse convivido com ele. "Digno é o trabalhador do seu salário/alimento".

 

4. Um apelo à fé. Pregar o evangelho é o trabalho mais importante do mundo. A igreja tem o privilégio de mostrar sua fé no valor do evangelho sustentando financeiramente aqueles que ela mesma reconhece como vocacionados por Deus para realizar esta tarefa. O obreiro também deve mostrar sua fé, confiando que Deus vai assegurar-lhe o necessário, de um modo ou de outro, para que ele continue a pregar a Palavra de Deus.

 



[1] Josef Pieper, Felicidade e Contemplação - Lazer e Culto (Glück und Kontemplation - Muss und Kult, München, Kósel-Verlag, trad. Helmuth Alfredo Simon), São Paulo, Editora Herder, 1969; pág. 140.

 

Copyright © 2003 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.
Reproduzido com a devida autorização.

O livro de Álvaro César Pestana do qual este capítulo foi extraído, "Provérbios do Homem-Deus", pode ser encomendado da Editora Vida Cristã selecionando a capa do livro ao lado:

 






JOÃO 1.1 — Jesus é Deus ou apenas um deus?

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A MÁ INTERPRETAÇÃO: A tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, mostra esse verso do seguinte modo: "A Palavra [Cristo] era um deus" (a inserção foi adicionada pelos autores). A revista Torre de Via afirma que "pela ausência do artigo definido ‘o’ (), isso significa que Cristo é apenas um deus, e não o Deus" (Revista Torre de Vigia, 7 de dezembro de 1995, pág.4). Eles acreditam, de fato, que Jesus é apenas um ser criado, Miguel o Arcanjo (Revista Torre de Vigia de 15 de maio de 1969, pág.307).

 

O texto grego de João 1.1 "não está dizendo que a Palavra (Jesus) era como o Deus com quem Ele estava mas, antes, que a Palavra era semelhante a um deus, divina, um deus" (Reasoning from the Scriptures, 1989, pág.212).

 

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não é correto traduzir esse verso como "A Palavra era um deus", e também não é correto negar a divindade de Cristo. A completa divindade de Cristo é apoiada por outras referências em João (por exemplo, 8.58; 10.30; 20.28), bem como ao longo de todo o Novo Testamento (por exemplo, Cl 1.15,16; 2.9; Tt 2.13; Hb 1.8). Além do mais, não é necessário traduzir substantivos no grego que não estejam acompanhados de artigos definidos como se estivessem acompanhados por um artigo indefinido (pois não existem artigos indefinidos no grego). Em outras palavras, theos("Deus") sem estar acompanhado pelo artigo definido "o" (), não deve ser traduzido como "um deus", como as Testemunhas de Jeová fizeram quando se referiram a Cristo. É importante destacar que o termo "theos" sem o artigo definido "" é utilizado no Novo Testamento referindo-se ao Deus Jeová. A falta do artigo definido em Lucas 20.38, referindo-se a Jeová, não significa que Ele seja um Deus menor; assim como a falta do artigo definido em João 1.1, referindo-se a Jesus, também não significa que Ele seja um Deus menor. O fato é que a presença ou a ausência do artigo definido não alteram o significado fundamental do termo "theos". Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que a Palavra era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que a Palavra é Deus (theos).

 

De modo contrário às alegações da Sociedade Torre de Vigia, alguns textos do Novo Testamento utilizam o artigo definido referindo-se a Cristo como "o Deus" (hó theos). Um exemplo disso é João 20.28, onde Tomé diz a Jesus: "Senhor meu, e Deus meu!" No texto grego lê-se literalmente "O Meu Senhor e o meu Deus [hó theos]" (veja também Mt 1.23 e Hb 1.8). Então não importa se João utilizou ou não o artigo definido, no capítulo 1 e verso 1 — a Bíblia claramente ensina que Jesus é Deus, e não apenas um deus.

 

Os eruditos gregos têm refutado completamente a tradução da Torre de Vigia. O doutor Julius Mantey, falando a respeito da tradução das Testemunhas de Jeová, referindo-se ao texto em João 1.1 diz: "99 por cento dos estudiosos do mundo que conhecem o idioma grego e ajudaram a traduzir a Bíblia estão em desacordo com as Testemunhas de Jeová" (Mantey, 3.3, 5).

 

Que Jesus é Jeová (Yahweh) está claro, a partir do fato de que o Novo Testamento aplica a Jesus, de modo consistente, passagens e atributos que no Antigo Testamento eram aplicáveis apenas a Jeová (compare Êx 3.14 com Jo 8.58; Is 6.1-5 com Jo 12.41; Is 44.24 com Cl 1.16; Ez 43.2 com Ap 1.15; Zc 12.10 com Ap 1.7)

Copyright © 2000 CPAD. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida autorização. 

O livro de Normal L. Geisler e Ron Rhodes do qual este texto foi extraído, "Respostas às Seitas - Um Manual Popular Sobre as Interpretações Equivocadas das Seitas", pode ser encomendado da CPAD selecionando a capa do livro ao lado





Todas as Coisas Realmente Cooperam para o Bem?

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Romanos 8:28 em seu Contexto

de Daniel B. Wallace, Th.M, Ph.D.
Professor Adjunto de Estudos do Novo Testamento
Seminário Teológico de Dallas 
wallace@bible.org

Você já deve ter ouvido umas mil vezes: “Não se preocupe, tudo vai dar certo!” Este é o eterno otimismo que nasce, não das provações da realidade, mas dos desejos da imaginação do sonho Americano, do faz-de-conta de Hollywood, ou da pura ingenuidade. Todos sabemos que não o é de todo verdade. Conhecemos casos de crianças que foram abatidas por um câncer ou por um motorista bêbado. Conhecemos casos de viciados em drogas que vieram de bons lares, de homens de família que perderam seus empregos, de soldados que retornaram do campo de batalha com um membro a menos. Estamos à par de incontáveis tragédias e sofrimentos desnecessários, mesmo assim repetimos para nossos filhos sem sequer pensar duas vezes: “Não se preocupe; tudo vai dar certo.”

Este sentimento não é novo; não começou na modernidade. Os antigos gregos e romanos diziam coisas semelhantes a seus filhos sabendo que suas palavras eram ocas. E, o apóstolo Paulo também disse algo deste tipo. A diferença é que Paulo não escreveu um cheque em branco otimista. Ele condicionou seu sentimento com importantes qualificadores, e ele definiu o que é “bem” como algo que está além do conforto e das riquezas. 

Diz-se que no campo da imobiliária, há três princípios fundamentais que alguém deve seguir quando estiver comprando uma casa: o local, o local, e o local. Na interpretação das Escrituras, há também três princípios fundamentais: o contexto, o contexto, e o contexto. Romanos 8:28 não é uma exceção a esta regra. Se observarmos este texto em seu contexto, logo entenderemos sua intenção.

O contexto geral de Romanos 8:28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento. Suas várias experiências à ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” (ou “bem”, NT) acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom 8:28, BRP). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” 

Mas o que isto significa? Aqueles que amam a Deus são, de acordo com este contexto, cristãos, porque eles são chamados de acordo com o propósito de Deus (note o v. 30: os “chamados” são também os “justificados,” que serão “glorificados”). Alguns entendem o particípio presente “que amam” (agapwsin) como uma condição temporal, como se ele quisesse dizer: “Enquanto você amar Deus, as coisas vão cooperar, mas quando você não estiver mais amando a Deus, as coisas não vão cooperar para o seu bem.” Esta interpretação, todavia, é improvável. Primeiro, o tempo desta construção grega é muito provavelmente um presente gnômico, assim indicando uma característica, em vez de uma condição temporal. Segundo, os versículos seguintes (vv. 29-30) falam da nossa conformidade a Cristo, nossa glorificação, como um resultado inevitável daqueles que amam a Deus. E isto não depende doquanto nós amamos a Deus, mas da obra que Cristo fez na cruz. Paulo conclui este capítulo explicitamente declarando que nada pode nos separar do amor de Deus (vv. 38-39). E, por inferência, isto incluiria até aqueles lapsos temporários do nosso amor pelo Salvador. 

O que é, então, o “bem”? Isto está definido para nós, à princípio pelo menos, no versículo 29; um dos versículos esquecidos das Escrituras: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (BRP). O “bem” não é o nosso conforto, riqueza, ou saúde. É a conformidade a Cristo! Este “bem” é, portanto, totalmente definido no próximo versículo: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (BRP). Em fim, todas as coisas cooperam para trazer cada cristão à conformidade de Cristo, para trazer cada cristão à glória. Paulo está tão certo de que isto se realizará, que ele fala da nossa glorificação no tempo pretérito. Ele usa o que é chamado de “aoristo proléptico;” é um mecanismo da língua grega que o autor usa quando está querendo dizer algo que é tão bom como se já tivesse acontecido. Não apenas isto, mas ninguém está perdido entre predestinação e glorificação. Paulo não diz “alguns daqueles”, nem mesmo “a maioria daqueles”, quando descreve cada estágio da jornada da salvação. Da predestinação à glorificação, ele usa simplesmente “aqueles” (ouv ou toutouv); o pronome, que se repete, refere-se ao grupo inteiro que foi mencionado antes. Ninguém vai perder o trem na jornada da salvação. 

Quando lemos Rom 8:28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom 8:18, BRP). Os cristãos ocidentais, especialmente os cristãos americanos, tendem a deturpar o sentido de textos como Rom 8:28. Se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem. Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.
 

Copyright © 2005 Bible.org. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida autorização.  A versão em inglês deste artigo pode ser encontrado no site da Bible.org emDo All Things Really Work Together for the Good? Romans 8:28 in its Context 

[Daniel B. Wallace é autor de uma das mais conceituadas gramáticas da atualidade no grego bíblico “Greek Grammar Beyond the Basics — An Exegetical Syntax of the New Testament” (Gramática Grega Além do Básico – Uma Sintaxe Exegética do Novo Testamento) e tem vários estudos publicados no site da Bible.org.]





Esdras

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Da mesma forma que Esdras dedicou seu coração para estudar a Torá (Esdras 7:10) e Jesus escutava os rabinos no Templo (Lucas 2:46), nós queremos aprofundar nosso entendimento das Escrituras e analisar as conclusões de estudiosos do nosso dia. A busca nunca termina. Afinal, não há quem possa sondar por completo a profundidade da Palavra de Deus.

Nesta área apresentamos estudos que podem tomar a forma de uma exegese de um perícope, ou uma reflexão teológica sobre um tema bíblico. O leitor encontrará até estudos de determinadas palavras-chaves. O propósito é apresentar material que analise as conclusões de peritos atuais, mas que também seja fundamentado sempre no melhor intérprete das Escrituras - a própria Escritura.

"Quando nós nos encontramos deficientes em sabedoria, não é porque a Palavra de Deus está faltando algumas páginas, mas, porque nós ainda não vimos tudo que há nas páginas que já temos. Não é outro livro que precisamos, mas, mais atenção ao livro que já temos; não é mais conhecimento que requeremos, mas, visão para enxergar o que já temos revelado em Jesus Cristo." - Eugene Peterson "Praying With the Psalms" ("Orando com os Salmos")
Fonte:http://www.hermeneutica.com/estudos/