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Os antecedentes do Israel moderno

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Ataques odiosos a Israel perpassam quase todos os fóruns de discussão da internet. Continuamente se questiona se Israel tem direito à existência.

Muitas perguntas são lançadas repetidamente há anos: se o Estado judeu não deveria ser imediatamente anulado por causa de seus “crimes” e se Israel não seria, de qualquer forma, um “país artificial”. O sionismo é apresentado como ideologia criminosa, supostamente tão pernicioso como as concepções racistas do nazismo.

Mesmo assim, o sionismo não é nada mais que o movimento nacional dos judeus. Ele surgiu pelo final do século 19 em reação aos pogroms(movimentos populares de violência contra os judeus) na Rússia e às discriminações na Europa Ocidental. Os sionistas passaram, desde então, a definir os judeus como povo e nação, com reivindicação de um Estado soberano próprio. Uganda, Argentina e Madagascár foram discutidos como possível pátria judaica. No final, porém, prevaleceu a consciência histórica judaica de aspirar um Estado na antiga pátria bíblica. Chaim Weizmann conseguiu, em 1917, mover os britânicos à “Declaração Balfour”, com a qual prometeram aos judeus uma “pátria nacional” ainda antes que a região fosse conquistada dos otomanos.

Os árabes na área do Mandato Britânico na Palestina, liderados pelo mufti de Jerusalém Hadj Amin el Husseini, tentaram enxotar os judeus de Jerusalém e Hebron por meio de pogroms sangrentos. Mais tarde, em cooperação com Hitler, quiseram impedir os judeus fugitivos da Europa e Rússia de entrar em Israel. Em 1947 as animosidades haviam se tornado tão intensas que a ONU, por recomendação dos britânicos e por votação majoritária, decidiu pelo estabelecimento de um Estado judeu (ao lado de um Estado palestino) na Palestina. A resolução 181 foi a legitimação do Direito Internacional para os judeus proclamarem seu Estado em 14 de maio de 1948, ainda antes do início do shabbat, depois que os últimos britânicos haviam deixado Haifa ao meio-dia.

As Nações Unidas podem ter votado majoritariamente pelo estabelecimento de um Estado judeu por estarem impressionadas pelo Holocausto. Porém, sem os antecedentes históricos e sem os preparativos da comunidade judaica na Palestina sob mandato britânico esse Estado jamais teria surgido. Os árabes, que passaram a se definir como “palestinos” apenas a partir de 1964, no âmbito de seu movimento nacionalista, eram contrários a esse Estado judeu porque não queriam tolerar nenhum “corpo estranho”. Os países árabes, tanto na guerra de 1948 como na de 1967, perseguiam o alvo de destruir o Estado judeu e de “lançar os judeus ao mar”. Por rejeitarem Israel, os árabes não podiam concordar com o estabelecimento de um Estado judeu na Margem Ocidental do Jordão, até 1967 ocupada pelos jordanianos, e na Faixa de Gaza, administrada pelos egípcios.

Uma virada na postura árabe se delineou apenas em 1977, quando Sadat, o presidente do Egito, aceitou Israel como fato e começou as negociações de paz. Yasser Arafat, o então chefe da OLP, anunciou em 1988 em Genebra que iria se contentar com a Margem Ocidental e a Faixa de Gaza e que não mais almejava a destruição de Israel. Esse anúncio trouxe à OLP o tão almejado reconhecimento pelos Estados Unidos, e foi pré-requisito para as conversações de paz de Oslo entre Israel e a OLP no início dos anos 1990.

Hoje, portanto, quem ainda duvida do direito de existência de Israel e da legitimidade do Estado judeu ignora até desenvolvimentos ocorridos dentro da OLP e de países árabes como o Egito e a Jordânia, que assinaram com Israel um tratado de paz internacionalmente legitimado e reconhecido. (US)

Mesmo que os pais do sionismo não tenham sido crentes no sentido bíblico, Deus usou esse movimento para cumprir Sua Palavra, fazendo com que centenas de milhares de judeus retornassem para Eretz Israel (a terra de Israel). O retorno de Israel à sua pátria se deu e ainda se dá, em grande parte, com seu coração incrédulo; o segundo passo será a conversão de Israel. E se Deus fez a primeira parte, certamente também fará a segunda! Somos lembrados das palavras do Novo Testamento que diz: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Tanto no Antigo como no Novo Testamento existem passagens claras (por exemplo, Ez 11.19-20; Ez 37.14; Rm 11.26) que dizem que todo o remanescente de Israel será salvo. O que Deus começa, Ele também finaliza! (Conno Malgo -http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, julho de 2008.




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